" Um professor influi para a eternidade; nunca se pode dizer até onde vai sua influência."
(Henry Adams)

terça-feira, 19 de abril de 2011

Um pouco de História da Educação Infantil


Educação infantil:
creches e pré-escolas
Um olhar no passado para se entender o presente
Túnel do tempo...
Durante muitos séculos a educação da criança pequena era responsabilidade das famílias, mas especificamente da mãe, ou do grupo social ao qual ela pertencia, elas aprendiam e viviam junto aos adultos e as outras crianças (regras, modos, vivencias entre outros).
 Não existiu por um bom tempo uma instituição, pensada, organizada para a educação infantil como conhecemos hoje! As primeiras instituições tinham distintos arranjos com a idéia de um lugar para se deixar as crianças pobres, ou seja educação infantil nasce com caráter assistencialista.
Alguns fatores determinantes para o surgimento da instituição de educação infantil
 Trabalho materno fora do lar (Rev. Industrial);
  Nova estrutura familiar (conjugal);
Teorias que procuravam descrever sobre a criança e a infância.
Creches e pré-escolas surgiram a partir de mudanças econômicas, políticas e sociais que ocorreram na sociedade.
Grandes pensadores e surgimento das primeiras idéias e práticas
Comênio (1592-1670):
 Educação universal (para todas as condições sociais);
Nível inicial de ensino era o colo da mãe e deveria ocorrer dentro dos lares;
Brincar visto como forma de educação pelos sentidos;
Uso de bons recursos materiais e boa racionalização do tempo e do espaço escolar;
Aulas/atividades diferentes (aula-passeio).
Rousseau (1712-1778):
Infância: “Tem valor em si mesmo”
 A educação deveria seguir a liberdade e o ritmo da natureza;
Precursor das idéias de Pestalozzi;
 Destacava o papel da mãe como educadora natural da criança;
 A criança deveria aprender por meio da experiência, de atividades práticas, da observação, da livre movimentação, de formas diferentes de contato com a liberdade;
 Escreveu a celebre obra “O Emílio”.
Pestalozzi (1746-1827):
 A educação deve cuidar do desenvolvimento afetivo das crianças desde o nascimento;
O ensino deveria priorizar coisas e não palavras;
Treinar a vontade e desenvolver atitudes morais nos alunos.
Froebel (1782-1852):
Enfatizou a importância da criança;
 Destaque para as atividades estimuladas e dirigidas;
 A escola é um lugar onde a criança deve aprender as coisas importantes da vida;
 Criador dos “Jardins de Infância”
 O gesto, canto, linguagem são as formas de expressão de sentimentos e idéias apropriadas à educação infantil.
Decroli (1871-1932):
 Sincretismo “próprio do pensamento infantil”
 Ensino voltado para o intelecto;
Conteúdos em rede, ao em vez das disciplinas tradicionais;
 Defendia uma rigorosa observação dos alunos a fim de poder classificá-los e distribuí-los em turmas homogêneas.
Montessori (1879-1952):
 As crianças: “Mestres de si próprias, não deve ser vista como ser frágil e impotente que precisa ser protegida. Possui vida psíquica ativa desde o seu nascimento e é guiada pelos seus instintos que lhe permitem construir ativamente sua personalidade”;
Ser em constante “metamorfose” , com etapas de desenvolvimento preestabelecidas, marcadas por “períodos sensíveis”:
Pequena Infância (0 aos 6 anos);
Grande Infância (6 aos 12 anos);
Adolescência( 12 aos 18 anos).








Minhas antigas turminhas!