" Um professor influi para a eternidade; nunca se pode dizer até onde vai sua influência."
(Henry Adams)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Brinquedos e brincadeiras para bebês

Brinquedos, brincadeiras....é só no penso nos últimos mêses! Com a chegada do meu filho a vontade de escolher o brinquedo certo e as brincadeiras adequadas para estimular a construção de conhecimentos sobre o nosso mundinho, que ele agora passa a fazer parte, aumentou!
 Nós pais e educadores (principalmente) devemos entender que brincar e jogar não são passatempos para as crianças,  e sim fazem parte da essência da criança. Por isso desde cedo os bebês começam a se descobrir, e interagir com os objetos e pessoas que estão a sua volta através da brincadeira.
 Como devemos escolher esses brinquedos?
Deve-se escolher brinquedos que estimulem os sentidos e o movimento - quanto mais variadas as cores, texturas, materiais e os estímulos que eles permitirem, melhor. As ressalvas de segurança são assegurar que as peças tenham tamanho maior que o da boca do bebê aberta e sejam feitos com tinta atóxica e não solúvel.
E as brincadeiras?
Os bebês adoram observar caras e brinquedos interessantes, é muito importante exercitar as capacidades visuais especialmente durante os primeiros seis meses de vida. Devemos também estimular  a visão do bebê usando brinquedos coloridos, acenando com os brinquedos na frente dele, isso vai ajudar o seu pequeno cérebro a estimular ligações entre os neurônios.
Quer coisa mais linda do que um bebê descobrindo suas próprias mãos! Então devemos usar as mãos dele para bater palmas, isso irá  ajuda-lo a desenvolver a coordeação motora.
Para acelerar e estimular  o desenvolvimento do processo de aquisição de linguagem o adulto deve repetir frases curtas enquanto brinca com o bebê.
Segue agora um guia de brinquedos e brincadeiras para os bebês de até um ano que encontrei no site: http://www.fisher-price.com

1 mês:
Tudo que o bebê aprende no primeiro ano de vida passa pelos sentidos. A estimulação sensorial liga áreas-chave do cérebro do bebê. 
Como o bebê brinca:
  • O bebê pode focalizar um objeto a uma distância de 20-25 centímetros, mas não consegue ver detalhes;
  • Ouve sons agudos e fica quieto quando ouve sons graves;
  • Observa com atenção quando alguém fala com ele e imita as expressões dessa pessoa;
  • Segue vagarosamente um objeto com os olhos, mas com freqüência o perde.
Brinquedos:
Móbiles;
Brinquedos musicais para berço;
Brinquedos ou bonecos macios;
Atividade com espelhos.

2 mêses:
Nessa fase, os sentidos dos bebês estão especialmente aguçados e começam a interagir para aprender mais sobre o mundo. Portanto, devemos fazer o possível para proporcionar um grande número de experiências sensoriais. O mais maravilhoso no desenvolvimento dos bebês nessa fase é que podemos observar o surgimento das suas capacidades de socialização... a cada novo dia, seremos recompensados com aquele sorriso especial.
Como o bebê brinca:
  • Consegue entender que um evento se segue a outro;
  • Chuta e acena com as mãozinhas quando está excitado;
  • Sorri diretamente para as pessoas e espera a sua vez de falar nas "conversas";
  • Consegue localizar sons feitos à sua frente, mas não os feitos à suas costas.
Brinquedos:
  • Brinquedos que estimulem o desenvolvimento físico, por exemplo o ato de chutar;
  • Ginásios de chão com luzes que piscam, música e brinquedinhos pendurados;
  • Mantinhas de atividades.

sábado, 24 de setembro de 2011

Prevenções Gerais de acidentes na infância

Acidentes com crianças são bastante comuns, mas nós educadores devemos estar atentos as orientações no cuidado com os pequenos, principalmente com os de creche! Segue algumas sugestões de como trabalhar no sentido de prevenir acidentes.
Medidas preventivas:
  • Chavear as portas de entrada e saída;
  • Proteger adequadamente as tomadas elétricas e janelas;
  • Dispor de extintores de incêndio na instituição;
  • Guardar produtos de limpeza e remédios fora do alcance das crianças;
  • Procurar deixar longe do alcance das crianças objetos pontiagudos;
  • Retirar os babadores na hora de dormir;
  • Verificar a temperatura da água do banho do banho do leite e dos alimentos que forem aquecidos;
  •  Não prender a chupeta por um barbante em torno do pescoço;
A administração de medicamentos na instituição infantil deve estar vinculada à receita médica, para segurança da criança e a criança alérgica ao medicamento, sugere-se investigar qual o antitérmico e a dose liberado pelo pediatra para ser administrada quando a criança estiver com febre.

Referência:
CRAIDY, Carmem; KAERCHER, Gládis E. Educação Infantil: Para que te quero?  In: PRATES, Cibeli de Souza; OLIVEIRA, Maíra Sanhudo de. Temas de Saúde em Instituições de Educação Infantil. ARTMED, 2003, 39-60.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Cuidados Básicos de Higiene Infantil

Os cuidados de saúde em relação às crianças têm como objetivo prevenir doenças e promover a saúde, não esquecendo ainda do espaço de ensino como voltado para aprendizagem, interação, estímulo e exercício de autonomia da criança.
Ambiente
O ambiente das instituições de educação infantil necessita receber atenção especial que permita um funcionamento adequado, sem oferecer riscos de agravos à saúde. É necessário que a instituição adote certas medidas de cuidados ambientais em relação à areia, lixo, brinquedos, chão, água, dedetização etc.
Higiene da criança
Com relação à alimentação, é bom salientar que é imprescindível o papel do adulto nesta fase, incentivando as crianças na ingestão de alimentos variados, oferecidos de diversas formas, fomentando na criança o interesse pelo alimento. É importante, também, que a alimentação seja encarada como ato pedagógico, um momento de atenção e carinho por parte do adulto, passando a ser um momento prazeroso para a criança.
A troca de fraldas é um momento bastante delicado nas instituições de educação. É preciso que o educador tome parte dessa ação de forma lúdica e criativa, as sugere-se que os educadores atentem para os seguintes fatos:
  • Examinar as fraldas freqüentemente, e limpar o bebê com sabão neutro;
  • Durante a troca estimular a criança através de conversa, carinhos e brinquedos;
  • Quando a criança começa a deixar as fraldas, é necessário orientação e acompanhamento em sua ida ao banheiro.
Quanto à higiene do sono, o ambiente merece destaque, lembrando que o mesmo deve ser favorável ao repouso das crianças de forma que ofereça a mesma autonomia, ou seja, a criança deve se deitar sem recorrer ao adulto e a duração do sono deve ser elástica, prioritariamente em função das necessidades de recuperação das energias da criança no momento e não às da instituição.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Maternidade

 
Meu Paulo Henrique!
Ando ocupadissima com os cuidados com meu pequeno Paulo Henrique, que chegou mais cedo do que o esperado (06/07/2011), por isso o blog, mais uma vez, anda  meio abandonadinho! Bom, sempre que possível vou postar algum artigo, reportagem enfim as coisinhas que produzo ou que acho na net para partilhar.
Minha última postagem foi sobre educação e saúde, que partiu de um trabalho em grupo feito para a disciplina de educação infantil na faculdade. Ainda falta postar sobre primeiros socorros em creche, quando reeditar o texto postarei o tema aqui no blog!

domingo, 19 de junho de 2011

Educação Infantil e saúde


A educação infantil tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade. Esse desenvolvimento depende tanto dos cuidados relacionais, que envolvem a questão do afeto quanto dos cuidados com os aspectos biológicos do corpo, bem como da qualidade da alimentação, dos cuidados em relação à saúde, e de como esses cuidados são oferecidos.
A escola é o local onde os programas de educação e saúde pode ter maior e melhor repercussão porque podem abordar e influenciar o educando nas melhores fases de sua vida: infância e adolescência. O aproveitamento dessa relação entre educação e saúde permite o desenvolvimento de bons hábitos de higiene e saúde na medida que, possibilita promover melhorias nas condições de saúde das crianças e, conseqüentemente, propicia um melhor aproveitamento escolar, através do desenvolvimento de ações preventivas, educativas e curativas.
Este texto é um resumo do tema: Saúde em instituições de educação infantil, de Prates e Oliveira no livro Educação Infantil pra que te quero? e pretende, através das leituras dos textos de referências estudados, refletir, ampliar ou mesmo modificar nosso olhar para os cuidados necessários a saúde das crianças nas instituições de educação infantil, tendo em vista que o educador infantil deve estar preparado para prestar esses cuidados de forma profissional e qualificada.
Educação e Saúde
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o conceito de saúde é entendido como:
(...) um estado de completo bem-estar. Isso significa estar bem nos aspectos físico, mental e social. Em outras palavras, saúde não é apenas a ausência de doenças e, sim, um bem que pertence ao indivíduo e à coletividade. É, também, relacionada com a qualidade de vida da sua comunidade e de sua família. A legislação brasileira deixa claro que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado (Constituição Federal, artigo 196), a ser garantida por meio de políticas sociais e econômicas. Indiretamente, portanto, a legislação está falando da higiene e da educação. (Higiene e segurança nas escolas – Brasília, 2008, p. 21)
Compreendendo a saúde como fenômeno complexo, construído na cultura, ou seja, nos modos como vivemos a vida e organizamos nosso cotidiano e interagimos com o meio físico e social, fica para nós o questionamento: Por que trabalhar conceitos de saúde na Educação Infantil? Porque saúde nos dá idéia de busca do equilíbrio biopsicossocial na criança, bem como a relação da mesma com seu ambiente.
Falar sobre saúde na Educação Infantil implica promover ações de higiene, prevenção de doenças e de acidentes e a realização de atividades que busquem o crescimento e o desenvolvimento da criança de forma integral. Nesse sentido, quando trabalhamos higiene temos a percepção de que além de prevenir doenças, também estamos promovendo saúde no contexto da Instituição.
A Instituição de educação infantil é um espaço de interação, aprendizado, convívio, solidariedade, participação, onde as crianças desenvolvem suas potencialidades e constroem conhecimento. As ações de saúde permeiam todas as atividades desenvolvidas na Educação Infantil. Enquanto se cuida, se age pedagogicamente e essas ações se entrelaçam. Considerando que muitas crianças permanecem grande parte do seu dia nas instituições de Educação Infantil precisamos oferecer-lhes um ambiente saudável. É necessário que nós educadores compreendamos que saúde é expressão de vida. Para tanto, o compromisso com as diferentes necessidades infantis que emergem no cotidiano pedagógico, nos leva a refletir as diferentes formas de cuidar e assistir em saúde.
Importância dos registros de saúde da criança para a instituição
Na educação infantil, a entrevista de admissão com os pais é uma oportunidade de conhecer a criança de forma integral, ao elaborarmos questionamentos quanto aos aspectos físicos, psicológicos e pedagógicos. A entrevista permite conhecer hábitos, rotinas, peculiaridades, aspectos de saúde, dados do crescimento e desenvolvimento infantil, fornecer orientações e/ou esclarecer dúvidas. É necessário registrar essas informações que subsidiarão a prática em formulários próprios. Esse recurso permite ainda anotar as intercorrências, encaminhamentos, manter atualizados os dados de saúde, como, por exemplo, a vacinação.
Segundo Prates e Oliveira (2001, p.43):
 A escola de educação infantil deverá comunicar aos pais ou encaminhar aos serviços de saúde a criança que apresentar alterações de saúde. Ficará a critério de cada instituição e de acordo com o problema apresentado, a permanência da criança naquele local.”
Por isso é importante o estabelecimento do diálogo permanente entre os educadores e a família permitindo assim, respeitar e valorizar a criança enquanto indivíduo único, além de possibilitar o reconhecimento de suas potencialidades, suas condições de vida, onde educadores e família, também possam ser vistos como agentes de saúde, formadores de comportamentos, de valorização da vida e de saúde.
Em relação à administração de medicamentos a instituição de educação infantil deve levar em consideração o vinculo da receita médica, ou orientação por escrito da família sobre que medicação administrar e nunca oferecer a criança medicação por conta própria.
Referência:
CRAIDY, Carmem; KAERCHER, Gládis E. Educação Infantil: Para que te quero?  In: PRATES, Cibeli de Souza; OLIVEIRA, Maíra Sanhudo de. Temas de Saúde em Instituições de Educação Infantil. ARTMED, 2003, 39-60.

sábado, 11 de junho de 2011

Dica de leitura para o fim de semana: Chapeuzinho amarelo

Autor: Chico Buarque
Ilustrações: Ziraldo

Considerado um clássico da literatura infantil brasileira, Chapeuzinho Amarelo traz o traço premiado de Ziraldo. Chapeuzinho é uma bela menina que sofre de um mal terrível: sente medo do medo. Enfrentando o desconhecido - o lobo -, ela supera medos, inseguranças e descobre a alegria de viver. Com sensibilidade, o autor constrói um texto em que a linguagem simples e divertida.

Por que ler histórias para crianças?

Por que ler para crianças dar prazer! Elas também aprendem com as histórias outras culturas, conhecem seus valores, modos de ser e viver. E quando uma criança pede repetidamente que lhe contem uma história, provavelmente, encontre, nos fatos narrados, acontecimentos que se relacionam com sua vida, seus medos, seus desejos. Na escuta das histórias e "causos", as crianças também aprendem a separar o que faz parte da realidade e o que é da ordem do imaginário. E, nesse sentido, desenvolvem a imaginação, inventam e sabem que no mundo do "faz de conta" tudo é possivel. Com isso vão entendendendo, ainda que de forma sutil, a passagem do tempo, a ideia de passado, de memória.
Muitos estudos mostram que o adulto tem papel fundamental para que a criança coloque a leitura e a escrita como foco de atenção. É a companhia do adulto que a atrai para folhear um livrinho, imaginar cenas de uma história, perguntar o que está escrito ou prestar atenção à narrativa lida.
Por isso é importante que as crianças possam vivenciar à escuta de histórias interagindo com um adulto. Nesses momentos, que o adulto lê alguns trechos, conta outros, dramatiza a voz de alguna personagens, chama a atenção para a ilustração. Nessa situação faz vários jogos verbais:O que a menina está fazendo aqui? Cadê o porquinho?  
Essa prática possibilita que a criança passe do papel de ouvinte participante para o de leitor. Aos poucos será capaz de ocupar esse lugar, apoiando-se na ilustração, na memória e na colaboração de alguém mais experiente.

Minhas antigas turminhas!